TABU: Interrupção voluntária da gravidez é crime com pena de 1 à 3 anos de detenção

Interrupção voluntária da gravidez tem benefícios! 

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Foto/ reprodução Internet

No que se concerne, o aborto é considerado crime em 38 países, incluindo o Brasil (sassoadvocacia,2023),contra quem não cometeu nenhum ato de criminalidade, mais que sim, pode ter sido vítima de uma brutalidade sem defesa. (em2021)Dentre outros factores, destacam-se um grande problema de saúde pública e deficiente, que fazem com que mulheres de baixa renda e sem recursos humanos, ultizem métodos inseguros e low price.


Para algumas tribos, o aborto é um ato de crueldade e pecado, que devem ser punidos mesmo em casos de defloramento. Interromper o crescimento de um feto, é como matar uma criança já nascida aos olhos de quase todas as religiões. (OTempo,2013). Considerando, que a falta de informação é por parte, influenciada pelo comportamento político de cada país.


Em Janeiro de 2021, uma menina de 10 anos, residente no estado do Piauí, teve sua história exposta em todas as médias sociais, devido ter sido abusada por um membro de sua própria família e ter decidido junto a sua mãe, interromper à gravidez de forma segura, porém, teve seu direito negado pela juíza do Estado.

Um ano depois, à mesma jovem foi sexualmente molestada pelo seu vizinho, e engravidou novamente, agora inocentemente, vai deixar de ir para escola para trocar fraldas antes do tempo. (Otempo,2022).

Interrupção voluntária da gravidez é crime com pena de 1 à 3 anos de detenção
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Mulheres pobres, sem condições para pagar clínicas legalizadas, percorrem para uso de remédios baratos, encontrados em farmácias, ou pagam bem pouco à um caseiro que usa do seu conhecimento medicinal para retirar o embrião com suas próprias mãos e um punhado de ervas, assim, colocando suas vidas em grande risco... (scielo.br, 2023)

Isso acontece, porque a grande parte dos hospitais do SUS que oferecem a IVG de forma segura, estão sempre indisponíveis ou nāo tem vagas o suficiente e nesse caso de extrema urgência as gestantes não podem esperar. (Cartacapital,2020).

Quando se trata de violência sexual, não existe: cor, raça, local, classe social e nem mesmo a roupa com que a vítima se veste.

A atriz da globo Klara Castanho (22), engravidou de um estupro, escondeu a gravidez e doou o bebê, porque sua religiao nao permite um aborto. (g1.globo).

Em uma carta aberta, Klara, diz ter tido sua vida violada por várias vezes. 


"Esse é o relato mais difícil da minha vida. Pensei que levaria essa dor e esse peso somente comigo. No entanto, não posso silenciar ao ver pessoas conspirando e criando versões sobre uma violência repulsiva e de um trauma que eu sofri. Eu fui estuprada."

 

Em uma entrevista para o programa Altas Horas, a atriz menciona que teve o apoio de profissionais, como: Psicólogos, dos amigos e familiares e que aos poucos sua vida pessoal e profissional está voltando ao normal.


O que não acontece quando se trata de mulheres vulneráveis, que geralmente são abandonadas pelo governo, sofrem sozinhas e sem qualquer possibilidade para um tratamento mental e emocional. Acabam por dar a luz à um filho indesejado e que consequentemente são deixados pelas ruas.

Conclusão:

A legalização da Interrupção da gravidez voluntária, é para devolver a dignidade de quem as foi tirada, é para dar esperança aquela menina inocente, que teve sua infância destruída por um criminoso e que não vai precisar carregar em sua barriga outra criança. O aborto legalizado, é para evitar que meninas e mulheres não fiquem entre a vida e a morte dentro de suas próprias casas e sim salvas por profissionais competentes e treinados.

No Brasil, mulheres vitimas de estupro ou em casos de extrema urgencia tem direito ao aborto legalizado, em clinicas licenciadas e também pelo Sus.https://www.scielosp.org/article/csp/2020.v36suppl1/e00189718/

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