Pelourinho, riqueza arquitetônica















É no Pelourinho que Salvador reúne sua maior riqueza cultural.
É no Pelourinho que Salvador reúne sua maior riqueza, revelada nos detalhes arquitetônicos, nas igrejas e nas casinhas coloridas, que se dedicam e vivem de turismo. Localizado no centro histórico de Salvador e tombado pelo patrimônio da humanidade da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), o Pelourinho é considerado atualmente um grande shopping a céu aberto por oferecer atrações artísticas, musicais e opções de bares, restaurantes, lojas de roupas, artesanatos e jóias, museus, teatros e igrejas, entre outros.
A praça XV de Novembro, mais conhecida como Terreiro de Jesus por causa da Igreja dos Jesuítas (atual Catedral Basílica), mantém características urbanas dos séculos passados. Sobrados ricamente adornados e três igrejas testemunham a época áurea em que Salvador foi capital da colônia. No centro da praça, um chafariz de origem francesa (1855), todo em ferro fundido, representa a deusa Ceres, da agricultura.
Depois de anos de abandono e deterioração, o Centro Histórico de Salvador – tombado como Patrimônio da Humanidade e pela Unesco – ressurgiu com toda a sua beleza arquitetônica. Cerca de 800 casarões coloniais foram recuperados, servindo como ponto de partida para a revitalização econômica, social e cultural da área.
Sua recuperação ainda não foi concluída por estar sendo feita em etapas. Os prédios dos séculos 17 e 18 foram divididos em grupos. A maior parte dos imóveis restaurados fica no Pelourinho, Terreiro de Jesus, Praça da Sé e Ladeira do Carmo.
 
Salvador nasceu no Pelourinho
Logo que chegou aqui, Tomé de Souza tratou de cumprir as ordens do rei, fundando a cidade cujo nome homenageia Jesus Cristo – o Salvador, no melhor ponto para a construção da "cidade fortaleza", o hoje chamado Pelourinho, local ideal de suas pretensões.
As razões que levaram a escolha do Pelourinho são bastante claras. É a parte mais alta da cidade, em frente ao porto, perto do comércio e naturalmente fortificada pela grande depressão existente que forma uma muralha, de quase noventa metros de altura, por quinze quilômetros de extensão, o que facilitaria a defesa de qualquer ameaça vinda do mar.
Em poucos anos, Tomé de Souza construí uma série de casarões e sobrados, na parte superior dessa muralha, todas inspiradas, evidentemente, na arquitetura barroca portuguesa e erguidos com mão de obra escrava negra e indígena. Para dar maior proteção à cidade, o Governador Geral limitou o acesso a apenas quatro portões, estes totalmente destruídos durante as tentativas sem sucesso, de dominação da cidade no século XVII.
Creditos: http://bahia.com.br/

No comments: